sexta-feira, 25 de junho de 2010

Vazamento de petróleo: dois meses depois

Dois meses (62 dias) se passaram desde a explosão da plataforma de petróleo “Deepwater Horizon” no Golfo do México, e o maior derramamento de óleo na história da humanidade continua a bater no fundo do mar. Nos dados de hoje, estavam flutuando no mar aproximadamente 60.000 barris de petróleo, enquanto a empresa “BP” em documentos enviados ao Congresso Americano, informou que o vazamento é de um de 100 000 barris. Tesoureiro do Estado de Louisiana avaliou as consequências ambientais e econômicas do derramamento de petróleo em US $40 – $100 bilhões.

domingo, 13 de junho de 2010

Desmatamento no Pantanal avança e supera o da Amazônia

O que será dos biomas brasileiros daqui a 20, 30 e 50 anos? Lamentavelmente nos deparamos quase que diariamente com notícias sobre as catástrofes ambientais nos quatro cantos mundo. Acabo de ler no JB Online que a taxa de desmatamento do Pantanal foi maior que o índice verificado na Amazônia entre 2002 e 2008. O ritmo é assustador, já que 15% de sua área original foi perdida.

Os números foram divulgados nesta segunda pelo Ministério do Meio Ambiente que justificou o crescimento devido ao aumento da produção de carvão vegetal e a expansão de áreas para pastagem na região. Mas o que fazer então para mudar este cenário? Na reportagem do jornal, a ministra, Izabella Teixeira, afirma que a criação de unidades de conservação na região seria um bom instrumento para conter o desmatamento. Pergunto-me então porque nada disso foi colocado em prática?

domingo, 6 de junho de 2010

Fim do código florestal?


Recebi por e-mail e resolvi compartilhar.
No próximo dia 1 de junho, deputados da bancada ruralista tentarão destruir o Código Florestal Brasileiro, reduzindo drasticamente as áreas de proteção ambiental e legalizando o desmatamento.
O que é mais revoltante, é que os responsáveis por revisar essa importante lei são justamente os ruralistas, representantes do grande agronegócio. É como deixar a raposa cuidando do galinheiro!
Caso aprovadas, essas emendas terão um impacto devastador no Brasil e no mundo. Por de trás desta manobra política está o lucro e expansão do agronegócio, quase sempre responsável pela desigualdade no campo, desmatamento e violência rural.Nós sabemos que se nos unirmos, nossa voz é poderosa.
As propostas absurdas incluem:
Reduzir a Reserva Legal na Amazônia de 80% para 50%
Reduzir as Áreas de Preservação Permanente como margens de rios e lagoas, encostas e topos de morro:
Anistia aos crimes ambientais, sem tornar o reflorestamento da área uma obrigação
Transferir a legislação ambiental para o nível estatal, removendo o controle federal
Essa não é uma escolha entre ambientalismo e desenvolvimento, um estudo recente mostra que o Brasil ainda tem 100 milhões de hectares de terra disponíveis para a agricultura, sem ter que desmatar um único hectare da Amazônia.