segunda-feira, 31 de maio de 2010


Você já ouviu falar em Estádio Sustentável? Pois é, está será uma vantagem para o Brasil ao sediar a Copa de 2014. Até agora, quatro deles estão elencados para receber o sele verde, ou seja, serão transformados em empreendimentos verdes.


O Brasil possui até agora quatro arenas registradas para receber o selo de construção sustentável Leed, da ONG Green Building Council Brasil, para a Copa de 2014: Mineirão (em Belo Horizonte), Vivaldão (em Manaus), Arena Cuiabá (Mato Grosso) e Mané Garrincha (Brasília).

Os estádios Maracanã (Rio), Cidade da Copa (Recife), Das Dunas (Natal) e Fonte Nova (Salvador) também dizem ter interesse em se tornar empreendimentos verdes.

“Acredito que essa é uma oportunidade única para o Brasil se firmar no conceito da construção verde e mostrar para o mundo que podemos ser uma nação sustentável”, afirma Marcos Casado, gerente técnico da ONG.

Bioma abriga parcela significativa da diversidade biológica
do Brasil e é um dos mais ameaçados do mundo

De 2008 a 2010, foram desmatados 20.867 hectares de Mata Atlântica nativa, o equivalente a metade do município de Curitiba. As informações foram divulgadas nesta semana pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e constam do “Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica”.

O estado de Minas Gerais liderou o ranking do desmatamento, com 12.524 hectares. Em seguida vieram Paraná (2.699 hectares) e Santa Catarina (2.149). A estes números somam-se desflorestamentos de 1.897 hectares no Rio Grande do Sul, 743 hectares em São Paulo, 315 hectares no Rio de Janeiro, 161 em Goiás, 160 no Espírito Santo e 154 hectares no Mato Grosso do Sul.

Minas Gerais possuía, originalmente, 46% de seu território coberto pelo bioma Mata Atlântica, e agora restam, segundo o estudo, apenas 9,64%.

O estado que tem o maior índice de conservação da Mata Atlântica é Santa Catarina (22%), seguido por Rio de Janeiro (18%), São Paulo (13%) e Espírito Santo (10%).

Municípios
Os cinco municípios que mais desmataram são mineiros. Ponto dos Volantes e Jequitinhonha, ambos na região do Jequitinhonha, perderam 3.255 e 1.944 hectares, respectivamente.

“Os desmatamentos nestes municípios e outros dessa região se concentraram nos limites do Cerrado e Caatinga, especialmente nas Matas Secas, para expansão da agropecuária e do carvão vegetal para siderurgia. É necessário que o uso do carvão vegetal seja regulamentado com florestas plantadas dentro dos critérios da certificação de produtos florestais”, explica Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Dia Mundial do Meio Ambiente

Cuidar é a melhor forma de preservar

No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.

A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.

A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, onde a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, onde a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.

Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

A importância da data é devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da secretaria especial do meio ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.

Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies animais.

A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.

É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.

E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.


sábado, 22 de maio de 2010

Brasil lidera ranking mundial com o maior impacto ao meio ambiente

Lamentável a notícia que acabo de ler no jornal O Estado de São Paulo sobre impactos ambientais. A partir de um estudo realizado pela revista científica Plos One, nosso país lidera o ranking mundial com o maior impacto absoluto ao ambiente. A pesquisa avalia aspectos como perda de florestas, utilização de fertilizantes no solo, ameaça à biodiversidade, emissões de gases de efeito estufa e qualidade da água.

Isto precisa mudar. Nosso governo precisa melhorar seu desempenho nas questões ambientais e criar programas que efetivamente possam contribuir para a preservação das nossas matas, fauna e flora. Até quando vamos assistir nosso país se acabar? De quem é a culpa?

Vamos nos mobilizar. Participe. Divulgue matérias, retuite, promova em seu orkut, ou seja, faça sua parte, juntos faremos um mundo bem melhor.

R$ 8 bilhões é o que o Brasil perde anualmente por não reciclar

Senão bastasse o desastre ocorrido no Instituto Butantã, na semana passada, quando um acervo com mais de 500 mil animais foi parcialmente destruído por um incêndio, acabo de ler uma notícia no Portal do Meio Ambiente que diz que o Brasil perde R$ 8 bilhões anualmente por não reciclar. Mas uma vez, vou usar a palavra lamentável para expressar minha indignação com a forma como assuntos ambientais são tratados pelo governo atual.

A nota refere-se a um relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado, no dia 14 de maio, no Ministério do Meio Ambiente. O que acontece é que quase todo resíduo reciclável é encaminhado para aterros e lixões instalados nas cidades brasileiras.

O documento mostra ainda que se o país investisse mais na reciclagem e desenvolvesse políticas eficazes para aumentar a renda dos catadores e organizasse as cooperativas, além de reduzir o impacto ambiental no Brasil, poderia lucrar com tal atividade.

De acordo com a matéria publicada no site do IPEA, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, instituiu um grupo de trabalho entre o Ipea e os Ministérios para avançar na reestruturação do primeiro Programa de Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos associado à coleta de lixo e ao cooperativismo dos catadores. Vamos torcer para que isto não fique apenas no papel!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Greenpeace faz campanha contra Nestlé


“Peça à Nestlé para dar um tempo às florestas”, diz o Greenpeace em sua mais recente campanha, viralizada na internet na última quarta-feira por meio de um vídeo (abaixo) e um hotsite*. É que, para produzir o chocolate Kit Kat, a Nestlé compra óleo de palma da Sinarmas, maior destruidora de florestas da Indonésia.

Segundo a ONG, a Sinarmas retira a vegetação nativa e queima grandes áreas para plantar palmeiras. Além de emitir uma grande quantidade de carbono para a atmosfera, prejudica a vida da população local e está acelerando a extinção dos orangotangos que vivem na região.

O vídeo não é nada agradável de se assistir, mas, pelo visto, surtiu efeito. De acordo com a Agência Estado, a Nestlé teria anunciado que vai suspender os contratos com a empresa indonésia e pediu que o Greenpeace retirasse o vídeo do ar.




Após denúnica do Greenpeace, Nestlé lança campanha para salvar florestas



Em meados do mês de março, o Greenpeace viralizava uma campanha na internet para denunciar que a Nestlé usava óleo de palma da empresa indonésia Sinar Mas para fazer o famoso chocolate KitKat. O problema é que a organização destrói a mata nativa, o que provoca a morte dos orangotangos da região e contribui para que a Indonésia seja o terceiro maior emissor de gases do efeito-estufa

A Nestlé respondeu imediatamente que pararia de comprar o óleo de palma da Sinar Mas. Depois de ouvir centenas de milhares de pessoas dizendo que não consumiriam mais seus produtos, a empresa lança, agora, uma nova política interna que exclui o desmatamento de florestas tropicais de sua linha de produção. Ou seja: não vai comprar nenhuma matéria-prima de fornecedores que tenham plantações ou fazendas de alto risco ligadas ao desmatamento.

O Greenpeace se comprometeu a monitorar a política da Nestlé para verificar se o prometido será mesmo cumprido.

Esse é mais um exemplo de que a mobilização funciona para transformar os maus hábitos das empresas.

a Carta da Terra


A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século XXI, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada, voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação.

Oferece um novo marco, inclusivo e integralmente ético para guiar a transição para um futuro sustentável.

Ela reconhece que os objetivos de proteção ecológica, erradicação da pobreza, desenvolvimento econômico equitativo, respeito aos direitos humanos, democracia e paz são inter dependentes e divisíveis.

O documento é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objetivos comuns e valores compartilhados. O projeto começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil. Em 2000 a Comissão da Carta da Terra, uma entidade internacional independente, concluiu e divulgou o documento como a carta dos povos.

A redação da Carta da Terra envolveu o mais inclusivo e participativo processo associado à criação de uma declaração internacional. Esse processo é a fonte básica de sua legitimidade como um marco de guia ético. A legitimidade do documento foi fortalecida pela adesão de mais de 4.500 organizações, incluindo vários organismos governamentais e organizações internacionais.

Principios

Para se atingir uma visão compartilhada de valores básicos que proporcione um fundamento ético à comunidade mundial emergente, a Carta da Terra está estruturada em quatro grandes princípios. Estes princípios são interdependentes e visam a um modo de vida sustentável como padrão comum. Espera-se que através deles a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais seja dirigida e avaliada.

  • Respeitar e cuidar da comunidade de vida
  • Integridade ecológica
  • Justiça social e econômica
  • Democracia, não-violência e paz

A Carta é um documento relativamente breve e conciso, escrito com linguagem inspiradora. É a articulação de uma visão que reflete valores universais e uma declaração de princípios fundamentais com significado perdurável e que pode ser compartilhada amplamente pelos povos da todas as raças, culturas e religiões. É uma chamada para a acção, que agrega novas dimensões significativas de valores às que já se encontram expressas em outros documentos relevantes e, ainda, uma Carta dos povos que deve servir como um código universal de conduta para pessoas, para instituições e para Estados.

Uma Declaração Universal dos Deveres Humanos, uma vez que o Homem é o grande agente modificador dos ecossistemas da Terra.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Jogando Pelo Meio Ambiente!

Como o timão joga pelo meio - ambiente

Para se combater o aquecimento global é preciso mais do que discurso. É preciso ação. É este o compromisso do Corinthians e do Banco Cruzeiro do Sul. O projeto prevê ações eficazes contra o aquecimento global em duas direções:

· - Compensação e redução de gases do efeito estufa

· - Educação socioambiental

· 1. Redução e compensação de GEE:

O mundo inteiro está mobilizado para diminuir as emissões de gases do efeito estufa. Esta redução se dá por intermédio de práticas ambientais mais limpas, como a coleta de lixo seletiva, o uso de materiais reciclados, a diminuição dos gastos com energia, com transporte, etc. O Corinthians e o Banco Cruzeiro do Sul estão participando de oficinas e workshops para conhecer este assunto e adotar estas práticas. Já a compensação se dá com o plantio de árvores que seqüestram o gás carbônico da atmosfera. O Banco Cruzeiro do Sul se compromete a plantar 100 árvores para cada jogo e mais 100 a cada gol do Timão.

“Estamos implantando o projeto Jogando pelo Meio Ambiente para que haja uma sensibilização de todos para a questão ambiental. Nosso objetivo é promover uma conscientização sobre a causa do meio ambiente. A preocupação neste momento é com as futuras gerações”
Luis Octavio Índio da Costa
Diretor superintendente do Banco Cruzeiro do Sul.

Tem mais. Todas as partidas disputadas durante o ano de 2010 terão suas emissões de carbono calculadas e neutralizadas com o plantio de mais árvores. Neste cálculo, são levadas em consideração as principais atividades que envolvem emissão de carbono num jogo de futebol.
Meios de transporte usados pelos jogadores e demais membros da equipe técnica no trajeto clube/estádio

- Energia consumida durante o período do jogo

Onde e como será o plantio?

Baseado nos jogos e nos gols que o Timão fez em 2009, o Banco Cruzeiro do Sul estimou uma média de 21 mil árvores a serem plantadas diante dos resultados de 2010. Estas árvores ocuparão, em média, uma área de 12 hectares.
O Governo do Estado também participa do projeto com um acordo que prevê a indicação de áreas públicas que precisam de reflorestamento. Entre estas áreas está o Parque Ecológico, em Campinas. O plantio se dará, para a maior parte das árvores, em duas etapas, uma prevista para maio e outra para dezembro.

Quais espécies serão plantadas?

Para que o plantio siga os padrões técnicos e garanta uma floresta sustentável, é preciso que existam pelo menos 100 espécies nativas da Mata Atlântica, como Ipê roxo, amarelo, Jatobá, entre outros. O Banco Cruzeiro do Sul se compromete a cuidar das mudas durante 2 anos, até que elas fiquem fortes para seguir em frente sozinhas.

Campanha

O Corinthians começou neste domingo (09/05) sua caminhada no Brasileirão 2010. E começou com o pé direito. Jogando no Pacaembu, o Timão venceu o Atlético-PR de virada por 2 a 1. Com isso, o alvinegro do Parque São Jorge somou mais 300 árvores para o projeto jogando pelo meio ambiente - 100 pelo jogo e 200 pelos gols marcados.

Pela segunda rodada do Brasileirão 2010, o Corinthians enfrentou o Grêmio, em Porto Alegre, nesta fria tarde de domingo, 16 de maio. A vitória de 2x1 para o Corinthians com gols de Ralf, no primeiro tempo, e Souza, no segundo tempo, garantiu mais 300 árvores plantadas e também a liderança do campeonato. Hoje já são 8.200 árvores plantadas (31 Jogos e 51 Gols).

Ranking dos Artilheiros do Projeto

Dentinho: 900 Árvores.

Ronaldo: 700 Árvores.

Elias e Souza: 600 Árvores.

Jorge Henrique, Chicão, Roberto Carlos: 300 Árvores.

Iarle e Jucilei: 200 Árvores.

Danilo, Paulo André, Boquita, Marcelo Matos, Ralf, Morais: 100 Árvores.

Ex – Atletas: 100.

Gols Contra: 300.


sexta-feira, 14 de maio de 2010

O Lixo que Vira Luxo


Todos nós sabemos que a reciclagem é o processo de reaproveitamento de materiais descartados de forma a reduzir a quantidade de lixo produzido, mas o que muitos ainda não sabem ou preferem não comentar é que esse lixo pode virar luxo e gerar emprego e renda para muita gente.

Atualmente várias comunidades desenvolvem trabalhos sociais com base no reaproveitamento daquilo que muitas pessoas jogam fora. Em Pernambuco dois municípios vem se destacando pela coleta do material bem como a transformação dele através do artesanato.

Por meio de um trabalho conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e do Centro de Estudos e Apoio a Comunidades, os catadores tiveram acesso a cursos sobre reciclagem, coleta seletiva de lixo e artesanato em material reciclado. Depois de oito meses, eles se organizaram em uma cooperativa e agora podem aumentar a renda vendendo o que produzem.

Existem várias outras comunidades que também aderiram a esse tipo de trabalho retirando da natureza materiais que demorariam décadas e até mesmo séculos para se decompor, e como o assunto"Vamos salvar o planeta " está muito em alta hoje em dia não custa nada dar a nossa contribuição, Não é mesmo?

Cidade de SP só recicla 1% de seu lixo

Depois de 20 anos, o sistema de coleta seletiva de lixo da Prefeitura consegue reciclar, em média, apenas 280 gramas por mês por habitante, o que significa que o paulistano só manda para a reciclagem peso correspondente a uma garrafa PET a cada seis dias. O total representa 1% de todo o lixo produzido na cidade.

A população de Porto Alegre, cujo programa de reciclagem é considerado modelo, consegue separar para reciclagem 1,3 quilo por habitante - quase cinco vezes o índice de São Paulo. Em Estocolmo, na Suécia, referência mundial no processo de coleta seletiva, 25% do lixo é reciclado. Cada habitante da capital sueca recicla em média 12,4 quilos por mês - 44 vezes mais do que o paulistano.

"Faltam incentivo e investimento na organização das cooperativas e na capacitação de catadores para que o programa seja ampliado. Nessas duas décadas, a coleta seletiva ainda é algo a que só a classe média paulistana tem acesso na cidade", diz o advogado Fabio Pierdomenico, professor de Direito Ambiental e diretor da Limpurb entre 2002 e 2004.

Nos últimos três anos, os investimentos em coleta seletiva se mantiveram proporcionalmente estagnados. Em seu primeiro ano como prefeito, em 2006, Gilberto Kassab (DEM) aplicou 1,21% da verba empenhada para a coleta do lixo em reciclagem; em 2009 esse índice foi de 1,14%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

EUA queimam petróleo no mar para diminuir desastre ambiental!














Mancha no mar do golfo do México tem o dobro da área da cidade do Rio de Janeiro

Equipes de emergência iniciaram nesta quarta-feira (28) a queima controlada da gigantesca mancha de petróleo provocada pela explosão de uma plataforma no golfo do México, diante da ameaça de o óleo chegar à costa do Estado americano da Louisiana. Imagens de satélite da Nasa mostram que o derramamento tem cerca de 2.500 quilômetros quadrados de área, duas vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro.

A Guarda Costeira dos EUA informou que o vazamento é ao menos cinco vezes maior do que o estimado inicialmente, chegando a 795 mil litros diariamente (5.000 barris de petróleo). Um executivo da empresa britânica BP, responsável pela plataforma, admitiu que a estimativa é factível. Câmeras submarinas detectaram um novo buraco no duto que ligava a plataforma ao poço, somando-se aos outros dois já existentes.

O oficial da Guarda Costeira Cory Mendenhall explicou que os incêndios controlados buscam atenuar os efeitos do vazamento provocado pelo afundamento da plataforma petroleira diante da costa americana, na última quinta-feira (22).

- A mancha de óleo é incendiada com uma pequena boia que se desloca pela mancha e a inflama. A queima ocorre satisfatoriamente.

A drástica decisão de atear fogo à maré negra foi adotada após a mancha chegar a cerca de 40 km dos pântanos da Louisiana, hábitat de diversas espécies selvagens.

Uma frota de barcos da Guarda Costeira e da companhia britânica de petróleo BP "empurra" as partes mais densas da mancha para uma barreira flutuante resistente ao fogo.

Técnicos da BP disseram que as queimas devem ajudar a reduzir o volume de petróleo sobre a água.

- O plano é queimar, de forma restrita e controlada, milhares de galões de petróleo, e cada operação deve durar cerca de uma hora.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (Noaa) americana advertiu mais cedo que os fortes ventos sudeste previstos para os próximos dias poderão empurrar a maré negra para os pântanos da Louisiana.

A plataforma Deepwater Horizon, operada pela BP, afundou na última quinta-feira 240 km a sudeste de Nova Orleans, dois dias depois de uma explosão que deixou 11 trabalhadores desaparecidos.