quinta-feira, 20 de maio de 2010

Greenpeace faz campanha contra Nestlé


“Peça à Nestlé para dar um tempo às florestas”, diz o Greenpeace em sua mais recente campanha, viralizada na internet na última quarta-feira por meio de um vídeo (abaixo) e um hotsite*. É que, para produzir o chocolate Kit Kat, a Nestlé compra óleo de palma da Sinarmas, maior destruidora de florestas da Indonésia.

Segundo a ONG, a Sinarmas retira a vegetação nativa e queima grandes áreas para plantar palmeiras. Além de emitir uma grande quantidade de carbono para a atmosfera, prejudica a vida da população local e está acelerando a extinção dos orangotangos que vivem na região.

O vídeo não é nada agradável de se assistir, mas, pelo visto, surtiu efeito. De acordo com a Agência Estado, a Nestlé teria anunciado que vai suspender os contratos com a empresa indonésia e pediu que o Greenpeace retirasse o vídeo do ar.




Após denúnica do Greenpeace, Nestlé lança campanha para salvar florestas



Em meados do mês de março, o Greenpeace viralizava uma campanha na internet para denunciar que a Nestlé usava óleo de palma da empresa indonésia Sinar Mas para fazer o famoso chocolate KitKat. O problema é que a organização destrói a mata nativa, o que provoca a morte dos orangotangos da região e contribui para que a Indonésia seja o terceiro maior emissor de gases do efeito-estufa

A Nestlé respondeu imediatamente que pararia de comprar o óleo de palma da Sinar Mas. Depois de ouvir centenas de milhares de pessoas dizendo que não consumiriam mais seus produtos, a empresa lança, agora, uma nova política interna que exclui o desmatamento de florestas tropicais de sua linha de produção. Ou seja: não vai comprar nenhuma matéria-prima de fornecedores que tenham plantações ou fazendas de alto risco ligadas ao desmatamento.

O Greenpeace se comprometeu a monitorar a política da Nestlé para verificar se o prometido será mesmo cumprido.

Esse é mais um exemplo de que a mobilização funciona para transformar os maus hábitos das empresas.

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