quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE aponta que 50% dos municípios brasileiros depositam o lixo a céu aberto. A pesquisa anterior revela que em 2000, a porcentagem de municípios que depositavam os resíduos sólidos em lixões era de72, 3%.

A situação melhorou bastante, mas os investimentos ainda são insuficientes para resolver o problema do lixo. Na região Sudeste do Brasil, somente 32% das cidades tem programa de coleta seletiva de lixo.

É preciso dar maior atenção para o assunto. Maior consciência de governantes e cidadãos para planejar um futuro menos poluído e mais saudável.

Os incêndios no Brasil aumentaram 85% entre 2009 e 2010, comparando o período entre 1º de janeiro e 12 de agosto, informa o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Em 2010, aconteceram neste período 25.999 focos de incêndio. Foram 14.019 em 2009.
Os Estados com mais queimadas foram Mato Grosso, com 6.693; Tocantins, com 4.210; Pará, com 2.526; e Bahia, com 2020. O Mato Grosso teve aumento neste ano de 91% nos incêndios.
Os dados são baseados no satélite de referência utilizado pelo instituto, o NOAA-15. Vários satélites estão à disposição do Inpe, mas este foi escolhido pelo órgão por critérios de precisão, estabilidade, sensor e possibilidade de continuidade.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ativistas do Greenpeace simularam nesta segunda-feira, dia 9, um vazamento de óleo em frente à sede da British Petroleum, em São Paulo. O protesto contra o desastre ambiental provocado no golfo do México (20 de abril) utilizou barris cheios com uma mistura de farinha com tinta lavável não tóxica..

O acidente liberou 5 milhões de barris de petróleo no Golfo do México, paralisou a pesca e o turismo no litoral de 4 estados americanos. Os danos aos ecossistemas costeiros e marinhos na região são incalculáveis. Estes dados são do governo dos Estados Unidos, ainda não existe avaliação de fontes independentes.

“O acidente demonstrou que não há tecnologia capaz de evitar grandes vazamentos no mar”, diz Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de Energia do Greenpeace. Além da falta de segurança, o investimento na exploração de petróleo em águas profundas segue na contramão da necessidade de se buscar fontes de energia capazes de reverter a crise climática. Existe projeto de lei tramitando no Congresso para incentivar o investimento e a utilização de energias renováveis, limpas e seguras no país. O Greenpeace denuncia: “… o governo não parece interessado nele. Prefere enxergar o desenvolvimento do país na exploração das reservas do pré-sal”.

Somente a sociedade civil organizada, exigindo que os governos atuem de forma a gerar o bem estar social sem prejuízos ao meio ambiente, pode mudar a situação.