sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ativistas do Greenpeace simularam nesta segunda-feira, dia 9, um vazamento de óleo em frente à sede da British Petroleum, em São Paulo. O protesto contra o desastre ambiental provocado no golfo do México (20 de abril) utilizou barris cheios com uma mistura de farinha com tinta lavável não tóxica..

O acidente liberou 5 milhões de barris de petróleo no Golfo do México, paralisou a pesca e o turismo no litoral de 4 estados americanos. Os danos aos ecossistemas costeiros e marinhos na região são incalculáveis. Estes dados são do governo dos Estados Unidos, ainda não existe avaliação de fontes independentes.

“O acidente demonstrou que não há tecnologia capaz de evitar grandes vazamentos no mar”, diz Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de Energia do Greenpeace. Além da falta de segurança, o investimento na exploração de petróleo em águas profundas segue na contramão da necessidade de se buscar fontes de energia capazes de reverter a crise climática. Existe projeto de lei tramitando no Congresso para incentivar o investimento e a utilização de energias renováveis, limpas e seguras no país. O Greenpeace denuncia: “… o governo não parece interessado nele. Prefere enxergar o desenvolvimento do país na exploração das reservas do pré-sal”.

Somente a sociedade civil organizada, exigindo que os governos atuem de forma a gerar o bem estar social sem prejuízos ao meio ambiente, pode mudar a situação.

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