A Guarda Costeira dos EUA informou que o vazamento é ao menos cinco vezes maior do que o estimado inicialmente, chegando a 795 mil litros diariamente (5.000 barris de petróleo). Um executivo da empresa britânica BP, responsável pela plataforma, admitiu que a estimativa é factível. Câmeras submarinas detectaram um novo buraco no duto que ligava a plataforma ao poço, somando-se aos outros dois já existentes.
O oficial da Guarda Costeira Cory Mendenhall explicou que os incêndios controlados buscam atenuar os efeitos do vazamento provocado pelo afundamento da plataforma petroleira diante da costa americana, na última quinta-feira (22).
- A mancha de óleo é incendiada com uma pequena boia que se desloca pela mancha e a inflama. A queima ocorre satisfatoriamente.
A drástica decisão de atear fogo à maré negra foi adotada após a mancha chegar a cerca de 40 km dos pântanos da Louisiana, hábitat de diversas espécies selvagens.
Uma frota de barcos da Guarda Costeira e da companhia britânica de petróleo BP "empurra" as partes mais densas da mancha para uma barreira flutuante resistente ao fogo.
Técnicos da BP disseram que as queimas devem ajudar a reduzir o volume de petróleo sobre a água.
- O plano é queimar, de forma restrita e controlada, milhares de galões de petróleo, e cada operação deve durar cerca de uma hora.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (Noaa) americana advertiu mais cedo que os fortes ventos sudeste previstos para os próximos dias poderão empurrar a maré negra para os pântanos da Louisiana.
A plataforma Deepwater Horizon, operada pela BP, afundou na última quinta-feira 240 km a sudeste de Nova Orleans, dois dias depois de uma explosão que deixou 11 trabalhadores desaparecidos.
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